Já Faz Tempo

Pois é verdade.

Tenho andado um pouco afastado das lides "bloguísticas" se assim se pode chamar. No trabalho tem havido muita agitação e além disso tive uma semana de muito trabalho "morceguístico".

E eu só faço "posts" a partir do local de trabalho. Em casa não tenho muita inspiração, nem vontade.

No outro dia vinha a pensar no consumo energético, leitura que me atraiu algures na imprensa Portuguesa. Portugal tem tido uma política de excessivo consumo energético e isto a nível de consumidor particular. No mesmo mês do ano passado, isto referente a Agosto, o consumo energético subiu 2,qualquer-coisa%. Pode-se concluir que não tem havido uma sensabilização da população em geral para este tema. O que se torna deveras preocupante, porque o consumo tem tido um crescimento constante e a electricidade terá que ser importada tocando no fim nos nossos bolsos.

Porque não uma campanha a nível governamental para educar as pessoas a reduzirem o consumo de electricidade doméstico. Desde o mais básico de desligarem os aparelhos que pouco usam e que costumam estar em "standby". Para a compra de electrodomésticos que tenham o consumo mais eficiente de energia (frigoríficos, máquinas de lavar loiça e de lavar roupa, etc).

Porque não alargar a campanha e falar sobre o excesso de consumo de água. Toda a gente fala que os recursos hídricos no futuro vão gerar guerras. É começar já!

Tomemos por exemplo a reciclagem. Tenho que reconhecer que hoje em dia a reciclagem é uma prática bastante institucionalizada no meio doméstico Português (pelo menos os depósitos para reciclagem estão normalmente cheios em comparação com o que era visível há uns anos atrás). Pelo menos uma parte sabe do que se trata e provavelmente fá-lo (nada de falo). Se esta campanha resultou (ou pelo menos chamou à atenção), porque não alargá-la.

Preocupa-me que o futuro da humanidade esteja a ser deitado fora com estes consumos excessivos de recursos limitados. Eu tenho toda a confiança na capacidade e engenho do ser humano mas continuamos a abusar. O preço do crude não vai baixar, pois está à vista o fim do petróleo. É agora o momento de se apostar nas energias não poluentes e renováveis. Ao mesmo tempo deve-se reduzir os excessos. Apostar na inteligência artificial de todos os aparelhos, edifícios, fábricas que sejam consumidores de energia, seja ela de que tipo for. Fabricar automóveis híbridos ou movidos a diferentes tipos combustíveis.

Concluíndo, preservar o ambiente, renovar, inovar, reciclar.

Vão para dentro e não se incomodem.