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quinta-feira, 5 de agosto de 2004

Amoorrrrrr

Amor. Pequena palavra essa, mas que abarca um sentimento tão grande e tão profundo.
Amor. Será que vale a pena amar? Em quantas categorias podemos nós incluir o amor? Sim, porque ama-se de diferentes formas. Nós amamos pais e irmãos de um modo diferente do que com namoradas e esposas. Assim como também os amigos são amados de uma forma diferente. Embora na minha humilde opinião, e se me é permitido manifestá-la, o amor entre amigos deve ser muito ténue e não passar sim de uma grande e profunda amizade. Nesta última situação, uma amizade que vire amor vai dar uma grande dor de cabeça e se as coisas não correm bem, então meus caros e caras foi-se o amor e amizade. Bom, mas isto depende também dos intervenientes...

Amar alguém? É de facto muito complicado o amor. Agora ainda não sei se é o homem ou a mulher que o complica. O amor em termos de relação é de uma evolução engraçada! Primeiro é a fase de conquista. Flores, jantares, passeios, prendas, etc e tal. Marmelada que até ferve.
Depois vem a fase da estabilização. Já se conhecem bem, o tempo passado juntos é o mesmo mas já não há muita descoberta, enfim viver.
Depois, eventualmente vão viver juntos ou casar e a partir daí é o descalabro. Já se conhecem, existe o pensamento de que esta já está garantida. Daqui não sai. Já não atenção nenhuma. Ele engorda, ela desleixa-se, etc. No fim é só chatices e merda.

Mas isto é muito simples de evitar. Basta que a fase da conquista exista durante toda a vida. Basta que exista um jantar surpresa e arrojado de vez em quando. Umas mensagens de amor. Alguma irreverência.
Seguindo este princípio básico todas as relações têm futuro. Mas existe o tal problema que é o amor e este tem que existir inerentemente, porque se se extingue numa só das partes, então não há nada que o salve.
Porquê? Porque no amor tem que haver retribuição. As pessoas necessitam de saber que são amadas. O exemplo mais simples é o dos bébés. Se não amarem e derem amor a uma criança, garanto-vos que o crescimento dessa criança em termos afectivos nunca será normal. Essa criança nunca teve demonstração de amor e nunca irá dar, embora possa perfeitamente amar o igual.

Tudo isto para concluir que, para mim, vale a pena amar quando este é retribuído. Retribuído de uma forma expressa e sensorial. Vale a pena experienciar determinados momentos no amor e mesmo sabendo que no momento seguinte podemos morrer, nada o impediria de fazê-lo de novo.

Meus amigos e amigas. Ide e Amem. Mas amem verdadeiramente. Não se iludem ou enganem. E que sintam que o sentimento é recíproco.

Beijos e abraços.

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